Novas pesquisas confirmam: caminhar, a partir de 4 mil passos diários, reduz mortalidade e riscos cardíaco e cognitivo
Domingo 29/06/25 - 22h10Pesquisas recentes reforçam o que a prática sugere: caminhar, além de ser uma das formas mais simples e econômicas de atividade física, pode gerar benefícios significativos à saúde.
Redução de doenças cardiovasculares, melhora do humor, fortalecimento de articulações e aumento da expectativa de vida estão entre os principais efeitos associados ao hábito.
Embora a meta de 10 mil passos por dia tenha se popularizado globalmente, estudos indicam que volumes menores de caminhada também trazem resultados expressivos.
A partir de 7 mil passos diários já é possível observar queda nas taxas de mortalidade e nos riscos de doenças cardíacas.
Mesmo níveis mais modestos, como 4 mil passos por dia, podem oferecer ganhos à saúde, especialmente entre pessoas sedentárias.
Além da quantidade, a intensidade da caminhada também tem peso.
Caminhar em ritmo moderado ou acelerado — entre 100 e 130 passos por minuto — está associado a melhorias mais acentuadas na saúde cardiovascular e cognitiva.
Técnicas que intercalam ritmo rápido e leve, como métodos desenvolvidos no Japão, também têm ganhado destaque por sua eficácia.
A regularidade é mais importante do que a intensidade isolada.
Caminhadas diárias, mesmo que curtas, contribuem de forma consistente para o bem-estar físico e mental.
A recomendação internacional é de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, o que pode ser facilmente atingido com caminhadas incorporadas à rotina.