Aos 91 anos, morre em S. Paulo, onde nasceu, o ator Francisco Cuoco, galã a partir dos anos 70
Quinta 19/06/25 - 17h57
Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista.
A causa da morte não foi divulgada.
Com mais de cinco décadas de carreira, Cuoco teve passagens pelo teatro, cinema e televisão, consolidando-se como um dos principais galãs da teledramaturgia nacional.
Sua estreia na TV Globo ocorreu em 1970, na novela Assim na Terra Como no Céu, escrita por Dias Gomes, onde interpretou o padre Vitor.
Natural do bairro do Brás, na região central de São Paulo, Cuoco nasceu em 1933 e teve três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo.
Ao longo da carreira, ficou conhecido também pelo apoio e incentivo a jovens atores, ajudando muitos a aprimorar sua técnica artística.
CARREIRA
Francisco Cuoco foi um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, com uma carreira marcada por personagens emblemáticos.
Nos anos 1970, se destacou como Cristiano Vilhena em Selva de Pedra (1972), Carlão em Pecado Capital (1975) e Herculano Quintanilha em O Astro (1977), papéis que o consolidaram como galã e ator versátil.
Em O Semideus (1973), interpretou um personagem com identidade dupla, mostrando sua habilidade dramática.
Nos anos 1980, brilhou em Coração Alado, Feijão Maravilha e Brilhante, mantendo sua presença como protagonista.
Na década de 1990, viveu Dom Lázaro Venturini em Meu Bem, Meu Mal e César Toledo em Torre de Babel. Em Celebridade (2003), foi o empresário Lineu Vasconcelos.
Na fase mais recente da carreira, participou de Ti Ti Ti (2010, remake), como Jacques Leclair, e foi o imigrante japonês Tanaka em Sol Nascente (2016). Também fez participação especial no remake de O Astro (2011), homenageando seu papel clássico.
Com mais de cinco décadas de trajetória, Cuoco se tornou um ícone da TV brasileira, com atuações memoráveis no teatro, no cinema e, principalmente, nas novelas.
